Estou inerte,
na cama
parada.
Quero sair,
andar,
partir.
Não consigo!
Não, não é
o vício daqui
que me prende.
É a solidão
não traiçoeira
que me quer
só pra ela,
egoísta
que é.
domingo, 22 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
DIA DO BEIJO
Beijos molhados,
suaves, ardentes,
lascivos, invasivos,
devassos e lambidos.
Beijos roubados
mas surpreendentes
e ate do atrevido que
beija sem consentimento
e recebe um tapa de volta
muito bem merecido.
Beijos doces, abrasivos,
adoráveis, inesquecíveis,
e, com língua entredentes,
fazem perder o fôlego
daqueles já perdidos
entre braços e abraços.
Beijo, beijo, beijo...
o início de tudo
que o amor permite.
O pavio que acende
a chama do desejo
a queimar os amantes.
suaves, ardentes,
lascivos, invasivos,
devassos e lambidos.
Beijos roubados
mas surpreendentes
e ate do atrevido que
beija sem consentimento
e recebe um tapa de volta
muito bem merecido.
Beijos doces, abrasivos,
adoráveis, inesquecíveis,
e, com língua entredentes,
fazem perder o fôlego
daqueles já perdidos
entre braços e abraços.
Beijo, beijo, beijo...
o início de tudo
que o amor permite.
O pavio que acende
a chama do desejo
a queimar os amantes.
domingo, 8 de abril de 2012
A PÁSCOA QUE NAO É MINHA
Eu que fui criada
celebrando Páscoa
Natal e Ano Novo,
hoje sou totalmente
avêssa a eles.
Domingo de Páscoa
nada me diz,
e nao sou herege.
Preferia que
todos os dias
de Páscoa fossem,
assim teríamos
e praticaríamos
a solidariedade
entre uns e outros
buscando o renascimento
de esperanças, de amor,
de igualdade entre nós
(pobres ou ricos,
sendo gays ou héteros,
negros, brancos ou amarelos,
ateus, cristãos ou esotéricos,
saudáveis ou flagelados,
castas ou prostitutas).
Isto que Cristo pregou
e foi morto e sacrificado
para que entendéssemos
e praticássemos
em nosso dia a dia
e nao um só dia por ano.
celebrando Páscoa
Natal e Ano Novo,
hoje sou totalmente
avêssa a eles.
Domingo de Páscoa
nada me diz,
e nao sou herege.
Preferia que
todos os dias
de Páscoa fossem,
assim teríamos
e praticaríamos
a solidariedade
entre uns e outros
buscando o renascimento
de esperanças, de amor,
de igualdade entre nós
(pobres ou ricos,
sendo gays ou héteros,
negros, brancos ou amarelos,
ateus, cristãos ou esotéricos,
saudáveis ou flagelados,
castas ou prostitutas).
Isto que Cristo pregou
e foi morto e sacrificado
para que entendéssemos
e praticássemos
em nosso dia a dia
e nao um só dia por ano.
sábado, 7 de abril de 2012
O SOPRO DO VENTO
Sopra o vento forte
balançando galhos das árvores
até que soltas suas folhas
levemente vão ao chão pousar.
Grita alto o vento,
feito um uivo apavorante,
na escuridao da solidão
deste deserto em que me encontro.
Vento que geme de dor ou de prazer
deixa de soprar dentro de mim.
balançando galhos das árvores
até que soltas suas folhas
levemente vão ao chão pousar.
Grita alto o vento,
feito um uivo apavorante,
na escuridao da solidão
deste deserto em que me encontro.
Vento que geme de dor ou de prazer
deixa de soprar dentro de mim.
O BELO, NA ESSÊNCIA
Descobri na primavera
uma nova bela paixão:
observar, contemplar
e fotografar flores.
Amarelas, brancas, roxas,
rosas e vermelhas,
em todos os tons e cores.
E, com elas me fascinando,
vejo a beleza da natureza
como uma pintura colorida
de um artista consagrado.
Flores tão perfeitas
que muitas vezes as toco
para crer que têm vida
pois chega a me ocorrer
que, de tão belas,
possam ser artificiais;
como se a mão humana
fosse mais pródiga
em expor a beleza
do que a mãe natureza.
Com as flores me vejo
cada dia mais ligada
ao simples, à terra,
ao orvalho, ao vento,
ao sol, aos detalhes
e a tudo que é belo,
na essência.
uma nova bela paixão:
observar, contemplar
e fotografar flores.
Amarelas, brancas, roxas,
rosas e vermelhas,
em todos os tons e cores.
E, com elas me fascinando,
vejo a beleza da natureza
como uma pintura colorida
de um artista consagrado.
Flores tão perfeitas
que muitas vezes as toco
para crer que têm vida
pois chega a me ocorrer
que, de tão belas,
possam ser artificiais;
como se a mão humana
fosse mais pródiga
em expor a beleza
do que a mãe natureza.
Com as flores me vejo
cada dia mais ligada
ao simples, à terra,
ao orvalho, ao vento,
ao sol, aos detalhes
e a tudo que é belo,
na essência.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
CARPIDEIRA DO AMOR
Como carpideira, chora.
Chora o amor que morreu,
amor que nem era dela,
um amor que nem viveu.
Carpideira, chora!
Chora o amor de outra,
um amor putrefato,
já em decomposição.
Chora a carpideira
o prazer que nao viveu,
do amor torto e mutilado
daquele que nao foi seu,
Aproveita carpideira,
chora o amor alheio
e, com ele, também chora
a perda de sua ilusão.
Chora o amor que morreu,
amor que nem era dela,
um amor que nem viveu.
Carpideira, chora!
Chora o amor de outra,
um amor putrefato,
já em decomposição.
Chora a carpideira
o prazer que nao viveu,
do amor torto e mutilado
daquele que nao foi seu,
Aproveita carpideira,
chora o amor alheio
e, com ele, também chora
a perda de sua ilusão.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
SAUDADES!
Saudades...
de nós
de mim
de voce!
Saudades...
do que tive
do que nao tive
do que vivi
do que nao vivi
por voce!
Saudades...
de momentos
de lugares
de onde nunca fui
de onde nunca irei
com voce!
Saudades...
do todo
do tudo
do que eu era
do que queria ter sido
pra você!
Saudades...
de ouvir novamente
você dizendo
sentir saudades
muitas saudades
de mim!
de nós
de mim
de voce!
Saudades...
do que tive
do que nao tive
do que vivi
do que nao vivi
por voce!
Saudades...
de momentos
de lugares
de onde nunca fui
de onde nunca irei
com voce!
Saudades...
do todo
do tudo
do que eu era
do que queria ter sido
pra você!
Saudades...
de ouvir novamente
você dizendo
sentir saudades
muitas saudades
de mim!
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