quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DA VIDA, PASSAGEIRA

Entre idas e vindas
Chegadas e partidas,
Um aeroporto e outro
Repenso a vida
Passageira dela que sou.
Sem despedidas,
Sem ninguém pra dizer:
Volta, te espero!
Entre tantos desconhecidos,
Na sala de espera,
Sinto a solidão companheira.
Até o medo de mim se afastou,
Entro num avião sem o pavor
Que antes me consumia.
Nada!
Viagens para matar saudades,
Sem ter com quem dividir
O prazer no passear,
Encontrar, conversar,
Comentar novidades.
Tal um jogador solitário,
Cumpro na vida tabela
Esperando o fim
De um campeonato,
Que nem sei se serei
Vencedora ou perdedora,
Onde sequer há empate.

2 comentários:

  1. o final da vida é sempre o mesmo
    e fazer valer o jogo enquanto dura

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  2. nao entendi... o fim da vida pode ser o mesmo , mas a vida pode-se fazer diferente, o jogo nao é estático para isto tem treinador , jogador e adversario... se o time teima em nao mudar, nada acontece. Bem, como eu nao consigo jogar sozinha, dela sou passageira

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