Como carpideira, chora.
Chora o amor que morreu,
amor que nem era dela,
um amor que nem viveu.
Carpideira, chora!
Chora o amor de outra,
um amor putrefato,
já em decomposição.
Chora a carpideira
o prazer que nao viveu,
do amor torto e mutilado
daquele que nao foi seu,
Aproveita carpideira,
chora o amor alheio
e, com ele, também chora
a perda de sua ilusão.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
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