sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

COM AMOR NAO SE BRINCA

Vida tranquila, divertida, saltitante...
Inesperadamente o amor
chegou sem pedir licença,
foi se instalando, invadindo,
tomando conta, se apropriando
em meio a culpas, angústias,
desespero...
Parecia amor de conto de fadas,
como daqueles impossíveis,
de tão forte que era.
Então, um dia...
como chegou foi saindo,
sem sua anuência,
não se importando
se o que tinha plantado
havia florescido
ou sido devastado
pelas intempéries
a ela causada...
Mentiu, omitiu, frustrou,
brincou, machucou...
Transformou a mulher
em espectro de gente.
A ausência, o silêncio,
quando descoberto
deles os motivos
foi como punhal
fincado no peito...
Faltou-lhe ar, força
coragem...
Sofreu, adoeceu,
prostrou-se...
Vingança!
O amor próprio ferido pedia
fosse mesquinha.
Poderia ter feito pior,
mas a quebra do silêncio
a fez pensar, refletir,
ignorar...
Preferiu se afastar,
matar todo o sentimento
que dentro dela havia.
Quem sabe um dia...

2 comentários:

  1. Nossa Vera!!maravilhoso este poema!!senti uma emoçào e as palavras extremamentes fortes e belas ao mesmo tempo!!
    Adorei...

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  2. que pena que eu nao sei quem me fez este comentário bonito de entendimento do que senti escrevendo .. obrigada ! que bom que gostou , que se emocionou...eu também o fiz com emoçao .Um beijo...

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