quinta-feira, 8 de abril de 2010

TRISTEZA, CHORO DA SOLIDÃO

Será só solidão?
Penso que não.
Não é depressão,
Disto tenho certeza.
Deve ser tristeza,
Tristeza profunda
Que atormenta a alma,
Alma que sofre
As dores da solidão.
Tristeza tão grande
Por tudo que vejo,
No mar de lama
Neste Rio de Janeiro.
Pessoas morrendo,
Outras tudo perdendo,
Por conta da água
Da chuva que cai
Sem dó nem piedade
Sobre a linda cidade.
Inundada, devastada,
Assim também me sinto,
E, triste, deixo cair
Lágrimas por mim,
Por não saber viver
Sozinha assim.
Sol, espero teus raios
A brilhar sobre a cidade
Espantando a tragédia
Que paira sobre nós.
Vem, ilumina a minh'alma
Que, novamente encantada,
Expulsará toda tristeza
De dentro de mim.

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