sábado, 20 de novembro de 2010

PESADELO DO MEDO

Não era um homem,
Era frangalho humano.
Como se rastejasse
Implorava e apelava
Por carinho, por ternura,
Aos pés do carrasco
Que lhe fazia tortura.
Medo descomunal!
Não tinha estatura,
Era traste em agonia
Medo do quê não dizia
A mente corroída intuía.
Os papéis se invertiam
O demônio virara anjo
E o anjo se descobria
Um demônio, não sabia!
Do sonho guardado
O pesadelo do medo.

3 comentários:

  1. Gostei muito. As poesias quando saem da alma como as suas têm uma sonoridade que agrada. Não sou capaz de escrever poesias. A prosa brota mais fácil talvez pela atividade da pesquisa científica e eu me sinto mais a vontade diante do material concreto, da realidade sem os ornamentos poéticos que a fazem mais bonita e menos crua. Parabens!

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  2. Muito, muito obrigada por ter lido , por ter dado retorno . Beijo

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  3. Leio sempre. Também criei um blog, só que não tem nada de poético. Lá estão os meus artigos publicados, alguns links e propostas comerciais de network, minha mais nova atividade inofensiva...rs,rs,rs. Talvez tenha algo que te interesse. O blog é: http//ilsavalois.blogspot.com

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