quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

TETAS DA SOLIDÃO

Mamando nas tetas da solidão
chafurdo mente, memórias
e os já empoeirados
escaninhos do coraçao.
Vida de amores, desamores
e de caminhos tão tortos
onde nem saída se via.
E era uma jovem... doente!
Estigmatizada seria...
Momentos de uma vida sofrida
e de vida vivida, por teimosia,
no afã de querer ser feliz.
Às lembranças doloridas
o corpo reage numa catarse
e lágrimas vêm em profusão.
Alma lavada e o corpo acalmando
vem a certeza que, sem isto vivido,
nao seria uma vida profícua a minha.

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