domingo, 28 de março de 2010

IMAGENS

Olho no espelho,
Exame de consciência,
Haja paciência!
Vejo uma ave malvada,
Que, com vôo rasante,
Abate um navegante,
Perdido numa tempestade.
Não é nada disso!
Foi por conta da calmaria,
Pensando mostrar a direção,
Quando mais alto voou,
Que a ave seu alvo errou.
Não soube se fazer entender!
Olho de novo a imagem refletida,
Nela a pessoa que atende pedidos
E sai sem constrangimentos.
Também não constrangeu,
Não desafiou, não embaraçou.
Não se culpa, não culpou.
Íntegra, intensa, inteira,
Sempre soube ser.
Sem lágrimas se retirou.
Lagrimas se derrama,
Quando por nós derramadas.
Podemos desejos sentir,
Quando somos desejadas.
Amor só dá pra retribuir
Se também formos amadas.
Fora disso... idiossincrasias.

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