sexta-feira, 12 de março de 2010

INSÔNIA SEM RIMA

O dia quase amanheceu,
Busco motivos pra insônia,
Não há, nada aconteceu.
Nada rima com esta agonia,
Livro nem consigo ler,
Nem tampouco escrever.
Não dá pra sonhar,
Na cabeça um vazio,
Sem nada pra pensar.
O quarto eu ilumino,
Em seguida escureço.
Teimam em aparecer
Imagens que desconheço.
O corpo, em pruridos,
Resiste ao histamínico,
Impede meu adormeço.
Só a insônia, altaneira,
Desta noite comprida,
Minha cruel companheira.

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