Atordoada é como me encontro,
Os pés estão no chão, colados.
A cabeça nas estrelas, voando.
Poderia ser por amor ou paixão
Mas é por estar meio perdida,
Sem saber o rumo da estrada
Desta vida cheia de bifurcação.
Se à direita encontro muita pedra
À esquerda, sendo radical,
Muitos abismos a enfrentar.
À frente, na reta, coisa sem graça,
Sem emoções, muita mesmice.
Poderia voar, teria só fantasia,
Seria uma opção, mas ficaria vazia.
Sonho demais também é fugir
Da vida real que pode surpreender,
Em algum lugar, a qualquer momento.
Mesmo de tudo tendo consciência,
Com todo meu discernimento,
Ainda não sei como fazer para
Livrar-me deste grande tormento,
Que tem roubado meu tempo, que
Virou Idéia fixa em meu pensamento,
Fazendo com que eu esteja na vida
Sem saber sair deste atordoamento.
domingo, 13 de dezembro de 2009
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Amiguinha
ResponderExcluirAinda ontem, conversando c o meu silêncio, perguntei-me: "sERÁ Q A AMIGA vERA, NÃO CONHECE A PALAVRA SOLIDÃO? NÃO A SENTE? qUE IRONIA, HJ, EU LEIO SEUS POEMAS E ENCONTRO "Atordoada" Será q vc acredita no meu comentário? Foi como uma resposta. Não estamos imunes a solidão. Todos temos medo dela, mesmo q não admitamos.
Grande abraço
Lucia/ BVI RS
eu tenho solidão, não por morar só mas por as vezes me sentir só. Eu acredito no seu comentário Lucia, eu assumo minha solidão mas sei que ela tb é criativa... um beijo
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